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Compliance, Pandemia e o fator Humano
Rodrigo Brandão Fontoura – Consultor
O compliance tem sido, já há algum tempo, o principal veículo utilizado pelas empresas para contribuir com um mundo melhor, focado no combate à corrupção e na materialização dos princípios de eticidade que devem regrar as relações entre pessoas, sociedade e corporações.
E isso tem funcionado com algum sucesso, diga-se de passagem, principalmente naquelas empresas que possuem um compliance efetivo, ou seja, que tenha sido estruturado com base no estabelecimento, implementação, manutenção, análise crítica e melhoria contínua do seu sistema de gestão de integridade.
Neste sentido, como já se sabe, as empresas, assim como as pessoas, possuem caráter, e esse caráter deve e tem sido por elas utilizado para criar o que chamamos usualmente de cultura de integridade. Assim as empresas, através do fomento ao que é certo, do exemplo e da informação aos seus funcionários, parceiros, representantes, prestadores de serviços e stakeholders em geral, têm buscado incutir no DNA dessas pessoas quais são os princípios éticos que seguem e que gostariam de ver sendo cumpridos.
Nessa equação, todavia, existe uma variável que nunca pode ser deixada de lado: o fator humano. Como se sabe, praticar ou não um ato de falta de integridade vai depender de uma série de premissas que devem estar alinhadas no que podemos chamar de “tempestade perfeita”. Entre elas, a personalidade de cada pessoa, a racionalização da situação, eventual pressão que estiver ocorrendo, a disposição ao risco, a capacidade de praticar o ato ilícito e o surgimento de uma oportunidade, como reza o pentágono da fraude, amplamente difundido no mundo das fraudes corporativas. O fator humano, portanto, é um dos principais elementos responsáveis pela ocorrência de não conformidades na seara da integridade, dentro das empresas, e o seu entendimento, controle e tratamento, é fundamental para que elas estejam sempre em compliance.
Leia o Artigo Completo aqui.
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