Com 31,5 milhões de casos novos, Judiciário tem recorde em 2022

Artigos - 15/12/23

Com expressivo aumento no número de casos judiciais em 2022, o Judiciário Brasileiro atingiu um recorde de 31,5 milhões de novas ações. Tal aumento levou a escalada das despesas, totalizando R$ 116 bilhões, um acréscimo de 5,5% em relação ao ano anterior. O Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ destaca que essa retomada, acompanhada do retorno aos serviços presenciais, implica não apenas em mais processos, mas também em custos adicionais e tempo de trabalho. Nesse sentido, fica evidente a necessidade de aprimorar a capacidade analítica voltada aos advogados, investir em tecnologia de automação e incrementar as abordagens conciliatórias.

Capacidade de Análise Voltada aos Advogados
O cenário complexo exige análise detalhada para priorização de casos e alocação eficiente de recursos. Destaca-se a importância de ferramentas analíticas avançadas para auxiliar os advogados na identificação de padrões, gerenciamento de prazos e tomada de decisões rápidas e fundamentadas. A capacidade de análise direcionada aos advogados torna-se essencial para otimizar o fluxo de trabalho, reduzindo o tempo e os custos associados à resolução dos casos. Investir em tecnologias de análise de dados jurídicos pode proporcionar uma vantagem estratégica, permitindo uma compreensão mais profunda dos casos e facilitando a tomada de decisões.

Necessidade de Organização e Automação
O painel Justiça em Números, agora com dados de receitas, despesas e pessoal, destaca a importância da organização para uma gestão eficaz. Com o aumento na demanda, a organização e automação nos processos judiciais tornam-se imperativas. Em 2022, foram baixados 30,3 milhões de processos, um aumento de 10,8%. A eficiência na gestão desses processos é vital para garantir uma prestação jurisdicional célere. O investimento em sistemas de gestão de processos judiciais e automação pode contribuir significativamente para a eficiência operacional dos escritórios de advocacia.

Abordagens Conciliatórias
O aumento expressivo no número de casos julgados em 2022, atingindo 29,1 milhões, indica a efetividade das abordagens conciliatórias adotadas pelo Poder Judiciário. Contudo, ainda existem 63 milhões de ações judiciais em tramitação.
Incentivar métodos alternativos de resolução de disputas, como a mediação e a conciliação, pode contribuir para a redução do acúmulo de processos. Além disso, a implementação de políticas que promovam a resolução amigável de litígios pode aliviar a carga sobre o sistema judiciário, proporcionando uma resposta mais rápida e satisfatória para as partes envolvidas.

No cenário atual, é fundamental que advogados, a fim de prestar um serviço de excelência, estejam abertos a explorar diversas ferramentas como a análise organizada e assertiva, tecnologias de automação e abordagens conciliatórias.

Por Gabrielle Salles

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